sexta-feira, 3 de abril de 2009

A IMPORTÂNCIA DO BLOG NO JORNALISMO



Em entrevista realizada hoje para o Estácio Online, a jornalista e professora, Pollyana Ferrari, ressalta a experiência da construção de um blog pelos jornalistas é muito importante. A professora acredita que a prática é fundamental devido à necessidade de atualização de conteúdo, que pode ajudar o profissional a se manter ainda mais informado e habituado em navegar na internet. ”Blogueiro realmente incorpora o bordão 24×7. Sete dias por semana, 24 horas ligado”, afirma.

Segundo a jornalista, a blogesfera explodiu nos últimos anos. Ela diz que em 2004 esse fenômeno não existia, e que a partir daquela época que as comunidades e as redes sociais, começaram a crescer com a difusão do Orkut e do Google. As redes resultantes da blogoesfera é tema do doutorado de Pollyana Ferrari, que, como professora, já participou de 100 monografias e teses sobre Jornalismo. “É muito gratificante para uma jornalista/pesquisadora como eu ver que posso ajudar a mudar o conceito de Jornalismo digital neste país”, explica. Ela fica feliz em saber que os cursos de jornalismo no Brasil tenham adotado o Jornalismo Digital como conteúdo essencial para a formação de novos profissionais, porque acredita que essa mídia tenha se tornado referência.

Pollyana Ferrari comentou ainda, sobre trechos de seu livro publicado em 2004, “Jornalismo Digital”, que ela acredita estar desatualizado por não ter abordado a blogoesfera, conceito ainda pouco conhecido na época. Entretanto, a professora continua defendendo a idéia de que o caminho para os focas que querem desejam adentrar para as mídias digitais é longo, devido a necessidade de contextualizar e hierarquizar a notícia, além do conhecimento em outros programas que surgiram com a evolução da web e que hoje devem fazer parte do currículo. “A lista é enorme: do velho HTML ainda fundamental e básico, conceitos de flash, saber o que significa chuva de tags, RSS, redes sociais, pontão de cultura, blogosfera, XML, PHP, Linux; saber a diferença entre usar o firefox e todas suas maravilhosas abas, e o velho Explorer, perceber que o Orkut mudou radicalmente em matéria de arquitetura da informação. Usar RSS no dia-a-dia, participar de listas de discussão entendendo o código de conduta de uma lista. Enfim, mudar a chave mental, ser não-linear. Não basta ir fazer um curso de design web no Senac e achar que aprendeu tudo. Não tenha medo do novo, mudar dói, mas faz um bem incrível. Adorei a frase de Michael Lent, da 10´minutos, na revista Pix deste mês, quando ele diz: “Re- start […] que recomeço é sempre uma oportunidade bacana pra gente perceber que está vivo e experimentar coisas novas. Seja lá onde isso for dar”. Conclui.

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