segunda-feira, 13 de outubro de 2008

QUEM LEVA O OSCAR?




No último dia cinco, os belo-horizontinos forçaram o segundo turno fazendo com que Márcio Lacerda (PSB) e Leonardo Quintão (PDMB) se tornassem os maiores personagens de uma das piores novelas exibidas pela televisão brasileira.

A disputa pelos flashes tornou-se intensa. Denúncias, ataques e acusações. Essas e outras artimanhas foram adotadas pelos candidatos para chamar a atenção dos eleitores.

Enquanto os políticos ensaiam discursos para tentar sensibilizar os cidadãos, eles se
divergem nos orçamentos . Nenhum deles tem uma proposta concreta desde o início da candidatura. Perde-se voto, muda-se o caminho. E assim, a teledramaturgia, muito parecida com a global, faz com que o público se torne a cada dia menos simpatizante ao assunto “política”.

Hoje a deputada federal, Jô Morais (PCdoB),
anunciou apoio ao Leonardo Quintão (PMDB), arrancando críticas de colegas de partido. Neutralizar seria a intenção do diretório nacional, mas, segundo ela, em Belo Horizonte é impossível acontecer desta forma. "Nós respeitamos o PSB nacional, nós consideramos que é um aliado privilegiado no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Porto Alegre, mas aqui, na circunstância de Belo Horizonte, não seria possível esse indicativo", disse Jô Moraes em entrevista para o Jornal Estado de Minas.

Seria esse apoio voluntário ou seria uma afronta aos “amigos da aliança”? Difícil dizer. Talvez o apoio seja apenas para dar emoção a essa história sem fim.

O importante é que os eleitores ligarão as telas para acompanhar apenas os capítulos finais. Isso porque eles não têm escolha.

Mas, apesar de os últimos capítulos serem suficientes para o entendimento de uma trama, dificilmente o telespectador se decidirá quanto a ao candidato que ganhará o Oscar do melhor ator político.


"Que vença o menos pior!"




domingo, 5 de outubro de 2008

Longe de casa e a influência da alimentação

Foto: Globo.com
Morar longe, trabalhar e estudar. Esta é uma rotina freqüente para muitos cidadãos comuns. Porém, nem sempre é fácil se habituar a um dia-dia tão corrido.

A maioria das pessoas opta pelo deslocamento visando sempre minimizar custos e aumentar a qualidade de vida, mas é preciso muito cuidado com os problemas que este caminho pode oferecer.

Uma má alimentação, por exemplo, pode causar sérios problemas à saúde. Sem contar que ela pode influenciar no desempenho profissional e intelectual das pessoas.

Para estudante Janine Scofield Pacheco, de 29 anos, que mora em Contagem e que exerce as demais atividades em Belo Horizonte, é possível conciliar uma vida sedentária com uma alimentação saudável , desde que haja força de vontade. Ela diz, que por ficar a maior tempo longe de casa, precisa se alimentar em lanchonetes e restaurantes, e até hoje não acostumou com a idéia de comprar frutas e coisas mais leves para comer durante o dia.

Para o estudante Piter Inzaghi, de 28 anos, que reside na região do Barreiro, trabalha no bairro Luxemburgo e estuda no Prado, a falta de opção na hora de se alimentar é grande e que as pessoas não se preocupam muito com isso. “Ninguém se preocupa muito com a alimentação. Prova disso são as lanchonetes sempre cheias, e acho até que vicia”, diz. Segundo Piter, que hoje trabalha apenas 6h por dia, sempre preferiu se alimentar de forma mais saudável, por isso faz todas as refeições em casa, devido ao tempo disponível que tem. Mas, quando ele trabalhava em horário integral não fazia diferente. “Sempre levava frutas, biscoito integral, suco ou qualquer coisa de casa pra comer durante o dia”, afirma.

De acordo com a nutricionista Cláudia Maria Carvajal, o maior problema para quem trabalha longe da casa é a agenda apertada, e muitas vezes imprevisível. Além disso, ela acredita que existe a dificuldade de encontrar tempo e energia para a atividade física. A nutricionista indica a ingestão de frutas e de pequenos pedaços de queijo entre as refeições, para nutrir e controlar a fome. Ela diz ainda, que as pessoas que têm essa rotina, devem sempre optar pelas saladas e verduras, pelas carnes magras, e consumir muitos derivados do leite.

Segundo o professor de nefrologia da Escola Paulista de Medicina, em entrevista para um jornal online, falou sobre os cuidados que os executivos devem ter na sua alimentação durante o horário de trabalho, os benefícios que uma boa alimentação pode trazer e os males que uma má alimentação pode causar, como conviver com o fast food, com as guloseimas no meio do expediente e a pressa durante as refeições. Para ele, as pessoas são o que elas comem, e essa ingestão de alimentos exerce total influência no desempenho profissional. “Todos deviam ter bastante tempo para as refeições, algo em torno de duas horas, para se alimentar e fazer a digestão, romper a rotina, sociabilizar, fazer algum tipo de atividade física leve (como caminhar) e cuidar do lado emocional.”, conclui.


Ouça trechos da entrevista com o estudante Piter Inzaghi :




Assista ao vídeo: Dicas rápidas para uma boa alimentação:


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